terça-feira, 22 de agosto de 2017

Death Note | Diretor explica por que acrescentou novas regras para uso do caderno

Filme chega à Netflix na semana que vem



O diretor de Death Note, Adam Wingard, explicou por que decidiu acrescentar novas regras para Light usar o caderno (via Comic Book).

"Alguém me disse que os filmes originais, que são muito fiéis ao material original, eram contratualmente obrigados a não alterar as regras. No nosso filme não mudamos nenhuma regra, mas nós acrescentamos algumas. Por exemplo, a regra de que se você não usar o caderno por sete dias ele volta para Ryuk e ele pode fazer o que quiser com um dos nossos. Isso aconteceu principalmente porque queríamos ter certeza de que existisse uma regra que obrigasse Light a usar o Death Note independentemente de ele ter mudado de ideia ou ganhado consciência. As apostas sempre estarão lá em termos de forcá-lo a avançar. Não há volta, em outras palavras. Acrescentamos algumas regras para dar mais complexidade à situação."

Wingard também comentou o que diferencia a sua abordagem do anime e do mangá.

"Nosso filme tem uma abordagem diferente do Death Note. Os próprios personagens têm planos de fundo e motivações diferentes. No original, quase que exclusivamente todas as mortes são associadas a ataques do coração, enquanto nosso filme usa mais a abordagem do Destino Final na primeira metade, quando ainda é divertido e uma espécie de jogo para Light. Obviamente, conforme o filme avança e as consequências começam a ficar sérias, as mortes começam a ficar mais realistas também."

Nat Wolff (A Culpa é das Estrelas, Cidades de Papel) vive Light Turner - que mudou de sobrenome para a versão ocidental -, um estudante que encontra um caderno que causa a morte de quem tem o nome escrito nele. Depois de constatar o assombroso efeito, ele começa a exterminar criminosos, sob a alcunha de Kira. Logo ele passa a ser caçado por L (Lakeith Stanfield), o maior detetive do mundo. Além da versão americana, o mangá ganhará mais um filme com atores no Japão.

Death Note, da dupla Tsugumi Oba e Takeshi Obata, foi publicado originalmente no Japão na revista mensal Shonen Jump entre 2003 e 2006, gerando depois 12 volumes encadernados, publicados no Brasil pela editora JBC, além de adaptações a outras mídias. O longa da Netflix estreia em 25 de agosto.

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